quinta-feira, 7 de abril de 2011

Japão lança primeiro satélite de observação de gases do efeito estufa.

"O Japão lançou nesta sexta-feira(23/01/2009) o primeiro satélite mundial que recolherá informações sobre os gases de efeito estufa no entorno terrestre, uma ferramenta sem igual para medir a presença das substâncias responsáveis pelo aquecimento global.

O foguete japonês H-2A, construído e explorado pelo grupo industrial Mitsubishi Heavy Industries (MHI), decolou às 12H54 locais (1H54 de Brasília) da base de Tanegashima, sul do país, para colocar em órbita o "Ibuki" ("sopro de oxigênio" em japonês).

"O lançamento aconteceu da maneira como estava previsto", informou a Agência de Exploração Espacial nipônica (Jaxa), depois que o satélite se separou do foguete para alcançar a órbita a 660 km da Terra.

O satélite está especialmente equipado para observar a presença dos gases de efeito estufa, entre eles o dióxido de carbono (CO2), e seu impacto na Terra."

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Emissão de Gases de Efeito Estufa no Brasil aumentou 62% em 15 anos


As emissões de Gases de Efeito Estufa aumentaram 62% no Brasil entre 1990 e 2005 segundo o Inventário Brasileiro das Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa apresentado hoje.

O relatório preliminar também apontou um aumento de três pontos percentuais na responsabilidade do desmatamento pelas emissões brasileiras. Em 1990, 55% dos gases emitidos eram provocados por "Mudança no Uso da Terra e Florestas". Esse número subiu para 58% em 2005.

Japão quer apoio latino para combater efeito estufa

O ministro das Relações Exteriores do Japão, Taro Aso, conclamou ontem (22) os países latinos e do leste asiático a cooperarem com a proposta japonesa de reduzir em 50% a emissão de gases poluentes que provocam o aquecimento global. O chanceler nipônico está em missão no Brasil e expôs a proposta do Japão durante a reunião do Fórum de Cooperação América Latina - Ásia do Leste, ocorrida em Brasília.

O encontro de líderes internacionais, o terceiro do gênero, contou com a participação de 15 países do leste asiático e de 18 da América Central e América do Sul, de acordo com a emissora pública de televisão NHK.

Aso explicou que a proposta japonesa consiste em cortar pela metade as emissões de gases danosos ao meio ambiente até o ano de 2050. Ele ainda afirmou que a medida tem o objetivo de congregar todos os países onde tais emissões sejam volumosas.

O ministro também disse que as nações deveriam ser criativas no sentido de sugerir idéias para reduzir tais emissões causadoras do efeito estufa e para proteger as florestas responsáveis pelas precipitações de chuvas e salvaguardar o abastecimento de água.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Os paises que mais serão afetados pela ação do efeito estufa.



Apesar de os grandes responsáveis pelo aquecimento global serem as nações desenvolvidas da América do Norte e Europa Ocidental, os chamados países em desenvolvimento serão os que mais sentirão efeitos negativos. Isso acontecerá porque essas nações possuem menos recursos financeiros, tecnológicos e científicos para lidar com os problemas de inundações, secas e, principalmente, com os surtos de doenças decorrentes. A malária, por exemplo, deve passar a matar cerca de 1 milhão de pessoas ao ano com o aquecimento do planeta.

Os cientistas climáticos são unânimes em afirmar que o impacto do aquecimento será enorme. A maioria prevê falta de água potável, mudanças drásticas nas condições de produção de alimentos tempestades, ondas de calor e fenômenos naturais como tufões e furacões. Além disso, pesquisadores europeus e americanos estimam que, caso as calotas polares derretam, haverá uma elevação de cerca de 7 metros no nível dos oceanos. Outro impacto provável é a extinção de diversas espécies animais e vegetais.

O tema da Campanha da Fraternidade de 2011 é “Fraternidade e a Vida no Planeta” que será voltada para o meio ambiente; e o lema é “A Criação Geme Como em Dores de Parto”. Dom Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB, conta-nos que a Campanha da Fraternidade de 2011 reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, nas mudanças climáticas. A Campanha da Fraternidade terá início na Quarta-feira de Cinzas, 9 de março de 2011, desenvolvendo-se durante todo o período de Quaresma.

Cidades são a grande vilã do efeito estufa

“Nas próximas décadas, as mudanças climáticas irão fazer com que centenas de milhões de pessoas, na sua maioria as mais pobres e marginalizadas, fiquem cada vez mais vulneráveis a enchentes, deslizamentos de terra e outros desastres naturais. Esta é a previsão que fazemos baseados na melhor ciência que temos disponível”.

O alerta não vem de uma ONG ambiental ou algum “ecochato”, como alguns gostam de classificar quem aguerridamente defende o meio ambiente contra as agressões da sociedade capitalista. As palavras são de Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas (ONU), no prefácio do relatório “Cidades e Mudanças Climáticas: Relatório Global sobre as Ocupações Humanas 2011”.

Segundo reportagem do site Instituto Carbono Brasil, a ONU destaca que o atual modelo de urbanização está em rota de colisão com o clima e que se os governos não agirem rapidamente o aquecimento global poderá fazer com que 200 milhões de pessoas fiquem desabrigadas até 2050.

Diz a reportagem:

Se os cálculos das emissões de gases do efeito estufa das cidades englobarem processos como o consumo e geração de energia, os transportes e a produção industrial, as áreas urbanas aparecerão como as grandes vilãs mundiais, ficando responsáveis por 70% das emissões sendo que ocupam apenas 2% do território do planeta.

Baseado nessas estatísticas e nos fenômenos climáticos extremos que foram observados nos últimos anos, o estudo do UN-HABITAT traça um panorama sombrio para o futuro das áreas urbanas:

- Mais de 200 milhões de pessoas devem perder suas casas por causa das mudanças climáticas até 2050;

- Mesmo o mínimo aquecimento de 1°C ou 2°C na temperatura pode fazer com que de 6 a 25 milhões de pessoas fiquem sujeitas a inundações apenas no litoral do norte da África;

- Atualmente 40 milhões de pessoas vivem em áreas onde podem ocorrer grandes enchentes, em 2070 essa população será de 150 milhões, elevando os prejuízos para até US$ 38 trilhões;

- Na América Latina, entre 12 a 81 milhões de pessoas podem sofrer com a escassez de água até 2020. Em 2050 esse número deve ser de 79 a 178 milhões.